Segundo dados da Abcomm, o ecommerce brasileiro continua crescendo. Somente em 2024, o setor faturou mais de R$ 204 bilhões, e as previsões indicam que esse número pode ultrapassar os R$ 340 bilhões até 2029.
Com esse cenário positivo, muitos empreendedores veem a oportunidade perfeita para investir em lojas virtuais. Nesse começo, uma das alternativas mais práticas são os marketplaces, que já possuem grande visibilidade e oferecem uma vitrine pronta para que produtos cheguem a milhares de consumidores.
Por aqui, o Mercado Livre costuma ser a primeira escolha de muitos vendedores, graças à estrutura completa para vendas e à interface simples que facilita todo o processo.
Mas é importante encontrar outras plataformas para poder diversificar seus canais de venda. Pensando nisso, preparamos uma lista com as melhores alternativas ao Mercado Livre. Confira!
Melhores alternativas ao Mercado Livre
O Mercado Livre é um dos maiores sites de vendas online do Brasil. Entretanto, além dele, já existem diversas alternativas. Se ainda está acostumado a comprar apenas pela plataforma, confira abaixo as 10 melhores alternativas ao Mercado Livre!
1. Shopee
A Shopee chegou ao Brasil e rapidamente conquistou espaço como uma das principais alternativas ao Mercado Livre para quem deseja montar uma loja virtual sem custo inicial. Um dos grandes diferenciais que ajudaram nesse crescimento foram os cupons de frete grátis oferecidos aos consumidores.
Essa estratégia agressiva permitiu que a Shopee atraísse muitos compradores, tornando-se uma concorrente de peso do Mercado Livre. Atualmente, é possível encontrar produtos a partir de R$10, com envio sem custo adicional para o cliente, o que contribui para o alto volume de vendas.
Porém, quem vende na plataforma precisa avaliar as taxas cobradas: para quem não participa do programa de frete grátis, a comissão é de 14% por venda; já quem opta por oferecer o benefício paga 14% + 6%. Além disso, há uma tarifa fixa de R$3 por item comercializado.
Apesar disso, a Shopee limita a taxa de comissão em até R$100 por venda, independentemente do valor do produto ou da adesão ao frete grátis. Essa política estimula os lojistas a investirem em produtos com maior valor agregado e ampliarem o ticket médio.
Outro ponto importante é que a plataforma tem investido pesado em marketing, presença em grandes canais de mídia e redes sociais, além de oferecer recursos como o Shopee Ads, que permite aos vendedores promoverem seus anúncios diretamente dentro do marketplace.
Quer aprender como vender na Shopee? Confira nosso guia completo.
Alternativas ao Mercado Livre
2. OLX
Com a proposta de "promover o desapego", a OLX é um dos maiores sites de vendas online para itens usados. Permitindo comercializar todo tipo de produto, desde iPhones usados até imóveis e veículos.
Na OLX, os usuários podem criar anúncios gratuitos ou optar por versões pagas, que oferecem maior visibilidade ao exibir os produtos em posições de destaque na página inicial.
Embora tenha se popularizado especialmente pelo comércio de itens de segunda mão em diversas categorias, a plataforma também possibilita a venda de produtos novos, ampliando o público-alvo.
Considerada uma das maiores rivais do Mercado Livre no país, a OLX reúne diferentes serviços para atender tanto pessoas físicas quanto empreendedores que desejam montar um site de vendas.
Alguns diferenciais incluem:
- Loja online que pode ser personalizada;
- Ferramenta OLX Pro para gerenciar anúncios com mais eficiência;
- Atendimento especializado para vendedores que desejam profissionalizar suas operações.
Quer começar a vender em seus produtos e divulgar seu serviço na OLX? Confira nosso guia completo sobre como vender na OLX.
Alternativas ao Mercado Livre
3. Amazon
Se você está buscando uma alternativa ao Mercado Livre para divulgar seus produtos, a Amazon é uma das opções mais interessantes disponíveis no Brasil.
Com um modelo semelhante ao do Mercado Livre, a Amazon permite que vendedores atinjam um grande público, aproveitando toda a reputação e estrutura de uma marca reconhecida globalmente.
Atualmente, a plataforma conta com dois tipos de planos: um mais básico, indicado para quem pretende realizar poucas vendas por mês, e outro voltado para quem planeja atuar em maior escala e precisa de recursos extras.
A Amazon, que é uma das maiores potências do comércio eletrônico mundial, permite comercializar uma ampla variedade de produtos por aqui, de livros e eletrônicos a notebooks e outros itens.
Vale conhecer melhor as vantagens do marketplace e descobrir como cadastrar seus produtos para começar a vender online pela Amazon.
Alternativas ao Mercado Livre
4. Enjoei
Outra alternativa ao Mercado Livre que listamos é o Enjoei. Essa plataforma funciona como um brechó online, sendo referência quando o assunto é revenda de produtos usados com preços acessíveis.
A plataforma conquistou popularidade justamente por adotar uma proposta mais descontraída e direta, diferente dos modelos tradicionais de marketplaces. Seu design simples e moderno facilita a navegação e atrai principalmente quem busca moda de segunda mão.
Um diferencial interessante é a possibilidade de filtrar a busca de acordo com tamanho, numeração ou outras especificações de peças de roupa e calçados, ajudando o comprador a encontrar exatamente o que procura.
Para quem possui um e-commerce ou trabalha com moda, o Enjoei acaba sendo uma excelente opção.
Quer aprender a vender no Enjoei? Conheça o nosso guia completo e comece a vender nesta plataforma.
5. Shein
A Shein é outro marketplace que pode ser uma alternativa ao Mercado Livre. Criada em 2008 na China, a empresa se consolidou como uma gigante global no segmento de fast fashion. Seu principal foco está na venda de roupas, calçados e acessórios, mas também oferece produtos para casa, decoração e até itens de papelaria.
Atualmente, a Shein opera em cerca de 220 países, sendo considerada a maior varejista de moda rápida do mundo. E para vender dentro da plataforma é preciso que seus produtos estejam dentro das categorias aceitas: moda, artigos de decoração, produtos para pets ou utilidades domésticas.
Outro ponto importante é que a Shein costuma atrair vendedores que já possuem experiência e um volume elevado de vendas. Isso faz com que não seja a opção mais indicada para quem está começando agora no comércio online.
Os novos vendedores contam com um período de 90 dias sem cobrança de taxas para testar a plataforma. Passado esse prazo, a Shein aplica uma comissão de 10% sobre cada venda, calculada sobre o valor do produto, mesmo que o cliente utilize cupons ou descontos na compra.
Quer aprender mais sobre como vender na Shein? Confira nosso artigo completo.
6. AliExpress
O AliExpress, gigante do comércio eletrônico da China, passou a permitir o cadastro de vendedores brasileiros em 2021, fortalecendo sua presença no país e trazendo novas oportunidades para empreendedores locais.
Reconhecido por ter uma das menores taxas de comissão do mercado, o marketplace se tornou uma excelente alternativa ao Mercado Livre para quem deseja criar uma loja virtual.
Atualmente, a plataforma opera em cerca de 220 países e regiões, atendendo mais de 150 milhões de consumidores ao redor do mundo, além de oferecer opções de pagamento adaptadas a 51 mercados diferentes.
A decisão de investir no Brasil também foi motivada pelo desafio logístico de reduzir o tempo de entrega. Com a operação local, o AliExpress consegue oferecer prazos mais curtos, tornando-se mais competitivo frente a outros marketplaces.
As taxas cobradas para os vendedores variam de acordo com a categoria dos produtos, ficando entre 5% e 8%.
7. Dafiti
Mais uma alternativa ao Mercado Livre é a Dafiti, que reúne milhares de marcas e oferece uma grande variedade de produtos em categorias como vestuário, calçados, acessórios, itens de beleza e até decoração.
Além do site oficial, a Dafiti também disponibiliza aplicativos para smartphones Android e iOS, facilitando a navegação e as compras pelo celular. A loja ainda oferece frete grátis em compras acima de valores específicos, que podem variar conforme a localidade de entrega.
Vale destacar que a Dafiti faz parte do grupo Global Fashion Group (GFG), que também controla outras lojas online segmentadas, como a Kanui, focada em artigos esportivos, e a Tricae, especializada em produtos para o público infantil.
Essas plataformas são excelentes alternativas para quem deseja divulgar e comercializar produtos em marketplaces voltados a nichos específicos. Antes de investir, é fundamental analisar se esses canais têm aderência com o público que você pretende alcançar.
8. Instagram Shopping
O Instagram Shopping é um recurso integrado à própria plataforma que permite marcar produtos com etiquetas contendo nome e preço, tanto em publicações do feed quanto nos Stories. Com ele, é possível destacar até cinco produtos por postagem ou até 20 em um carrossel de imagens.
Essa funcionalidade facilita para que lojas virtuais adicionem links diretos para os produtos nas fotos, funcionando como etiquetas de preço que exibem informações essenciais, como o nome e o valor de cada item exibido, substituindo a marcação tradicional de perfis.
Se você quer usar o Instagram para vender na internet, não deixe de conferir nosso artigo completo sobre como vender pelo Instagram.
9 Melhores Alternativas ao Mercado Livre
9. Marketplace do Facebook
O Facebook oferece um recurso específico para quem quer comercializar produtos online, sejam eles novos ou usados, sem sair da própria plataforma.
Atualmente, o Marketplace do Facebook tem se mostrado uma alternativa ao Mercado Livre muito prática para vendedores que atuam na internet, principalmente pela possibilidade de alcançar rapidamente o público certo e concretizar negócios de maneira simples.
É uma funcionalidade interessante para quem busca anunciar sem custos e ainda garantir uma boa visibilidade para os seus produtos.
10. Crie seu próprio ecommerce
Uma opção diferente das citadas até agora como alternativa ao Mercado Livre é criar a sua própria loja virtual. Nesse caso, o site pode ser desenvolvido do zero ou ser construído de forma mais prática em plataformas que permitem montar uma loja gratuita em poucos minutos, como:
Ao criar um site personalizado, todos os recursos necessários, como formas de pagamento, cálculo de frete e outras funcionalidades, precisam ser configurados individualmente para atender às demandas específicas do negócio.
Já ao optar por plataformas prontas de e-commerce, o próprio empreendedor pode montar a loja usando modelos e ferramentas oferecidos pelo sistema, o que garante agilidade na implementação e costuma ser mais indicado para quem está começando.
Cada alternativa apresenta vantagens e desafios diferentes, por isso é importante analisar com cuidado qual delas combina mais com o perfil do negócio, os objetivos e o orçamento disponível.
Tenha um chatbot em seu site
Outro aspecto essencial ao criar uma loja virtual é o atendimento ao cliente. Além de ser uma obrigação prevista por lei no comércio eletrônico, oferecer suporte de qualidade garante ao consumidor a tranquilidade de saber que terá auxílio caso enfrente qualquer problema durante a compra.
Se você ainda não utiliza um chat online na sua loja, vale conhecer os recursos oferecidos pelo JivoChat!
Com a JivoChat você integra diferentes canais em um único painel: chat do site, e-mail, telefone, WhatsApp e redes sociais. Isso facilita o gerenciamento das conversas e garante respostas mais rápidas, independentemente de onde venha a solicitação do cliente.
Com interface moderna, compatível com computadores, navegadores e celulares, a ferramenta exibe dados relevantes do visitante, histórico de navegação e ainda sugere respostas automáticas para otimizar o tempo de resposta.
É possível configurar convites proativos baseados no comportamento do usuário para aumentar a chance de conversão antes que ele deixe o site.
Outro diferencial é o CRM integrado, que permite organizar contatos usando tags, registrar observações, acompanhar etapas do funil de vendas e gerenciar tarefas, ajudando a construir um histórico completo de cada cliente.
A plataforma também disponibiliza relatórios detalhados que mostram estatísticas como tempo médio de resposta, satisfação do cliente, resultados de convites automáticos e indicadores individuais por atendente, além de apontar melhorias a partir dos dados coletados.
O JivoChat oferece suporte 24 horas, conta com um plano gratuito vitalício para até cinco usuários (com recursos básicos) e ainda permite testar a versão profissional gratuitamente por 14 dias.