Quando pensamos sobre a origem e quem criou a inteligência artificial, muitas vezes pensamos que se trata de uma invenção recente, associada ao avanço dos computadores pessoais nos anos 80. Porém, essa percepção está errada: os fundamentos da IA são bem mais antigos.
As primeiras discussões sobre IA começaram em 1940, quando Warren McCulloch e o Walter Pitts apresentaram um modelo matemático pioneiro de redes neurais artificiais. Nessa mesma época surgiram máquinas capazes de fazer cálculos complexos, como a máquina criada por Alan Turing.
Da década de 40 até hoje, a IA passou por inúmeras transformações, não apenas a parte técnica evoluiu, mas também as reflexões filosóficas e culturais em torno da ideia de máquinas que simulam o raciocínio humano.
Embora seja difícil apontar quem criou a inteligência artificial, nomes como Alan Turing e John McCarthy (considerado o "pai da IA") são referências fundamentais para consolidar esse campo de estudo.
Para você entender melhor como surgiu e quem criou a inteligência artificial, o que é essa tecnologia e como ela funciona, preparamos um artigo completo. Confira!
O que é inteligência artificial?
Para entender melhor como surgiu quem criou a inteligência artificial, vale começar com uma visão clara sobre o que é a IA.
Em resumo, a IA é um sistema que processa informações de forma semelhante ao cérebro humano, conseguindo interpretar dados, reconhecer padrões, aprender com experiências e interagir em linguagem natural.
Quem criou a inteligência artificial
Na prática, isso significa que uma ferramenta de IA pode simular a forma que pensamos, captar a mensagem, analisá-las, extrair sentido, gerar respostas adequadas e até se aprimorar ao longo do tempo.
Hoje, existem ferramentas capazes de identificar imagens e objetos, compreender comandos de voz, sugerir recomendações personalizadas e executar tarefas de maneira autônoma, como os veículos autônomos, que dispensam a intervenção humana em grande parte do processo de direção.
Atualmente o grande destaque da IA está nas IAs generativas, que ganhou força em 2024. Diferente dos modelos tradicionais, essa vertente é capaz de criar conteúdos originais, como textos, imagens, músicas e até vídeos.
Para entender esse avanço, é essencial conhecer suas bases: o machine learning (aprendizado de máquina) e o deep learning (aprendizado profundo), tecnologias que fornecem a estrutura para que ferramentas generativas funcionem e evoluam.
Machine Learning
O machine learning ou aprendizado de máquina consiste em treinar algoritmos para identificar padrões, fazer previsões e tomar decisões com base em dados. A principal característica desse processo é que os sistemas aprendem por meio de exemplos, sem precisar de instruções explícitas para cada tarefa.
Dentro do aprendizado de máquina existem várias abordagens, como regressão linear e logística, árvores de decisão, random forest, máquinas de vetores de suporte (SVM), KNN (k-vizinhos mais próximos), métodos de agrupamento e outras.
Um dos modelos mais conhecidos é a rede neural artificial, inspirada no funcionamento do cérebro humano.
Ela é formada por camadas de nós interconectados, que simulam os neurônios, e tem grande capacidade para reconhecer padrões em dados complexos. Por isso, é usada em áreas que demandam análise sofisticada de grandes volumes de informação.
Deep Learning
O deep learning é uma vertente mais avançada do aprendizado de máquina, que utiliza redes neurais profundas. Enquanto redes tradicionais costumam ter poucas camadas, as redes profundas podem conter centenas delas, permitindo análises muito mais complexas.
Esse modelo é capaz de realizar aprendizado não supervisionado, ou seja, identificar padrões e organizar dados sem depender de rótulos humanos. Isso o torna extremamente eficiente em aplicações como reconhecimento de voz, visão computacional e processamento de linguagem natural.
IA generativa
A IA generativa, às vezes chamada de "IA gen", refere-se a modelos de deep learning que podem criar conteúdo original complexo, como texto longo, imagens de alta qualidade, vídeo ou áudio realista e muito mais, em resposta a um prompt ou solicitação do usuário.
Em um nível elevado, os modelos generativos codificam uma representação simplificada de seus dados de treinamento e, em seguida, extraem desta representação para criar um novo trabalho semelhante, mas não idêntico, aos dados originais.
Quem criou a inteligência artificial?
Mas quem criou a inteligência artificial? A origem da IA costuma ser datada no ano de 1943, quando Warren McCulloch e Walter Pitts desenvolveram o primeiro modelo matemático inspirado no funcionamento de redes neurais.
Embora o termo ainda não fosse utilizado na época, esse estudo é considerado a base para o que viria a ser a IA moderna. Mais tarde, em 1956, John McCarthy foi o responsável por batizar oficialmente o conceito com o nome que conhecemos hoje.
É curioso notar que, mesmo antes de existir uma nomenclatura, a comunidade científica já buscava formas de criar sistemas artificiais capazes de pensar e aprender.
Com o tempo, avanços foram sendo incorporados, e um dos nomes mais marcantes nessa trajetória é o de Alan Turing. Ele propôs, em 1950, o famoso Teste de Turing, criado para avaliar se um sistema poderia se passar por humano em uma conversa.
A lógica era simples: se a máquina conseguisse enganar o avaliador com suas respostas, poderia ser considerada "inteligente".
Embora o teste tenha sido proposto em meados do século passado, foi apenas em 2014 que um sistema de IA conseguiu superá-lo, ao enganar uma banca da Universidade de Reading, no Reino Unido.
Esse feito simbolizou não apenas um marco histórico, mas também o quanto a evolução da inteligência artificial avançou desde suas origens conceituais até aplicações concretas.
Quem criou a inteligência artificial
O surgimento do termo inteligência artificial
Quando falamos sobre quem criou a inteligência artificial, é impossível não destacar o ano de 1956 como um marco decisivo. Nesse período, aconteceu a conferência de Dartmouth College, nos Estados Unidos, onde o termo inteligência artificial foi utilizado pela primeira vez pelo cientista John McCarthy.
O evento reuniu diversos pesquisadores interessados em discutir a possibilidade de construir máquinas com habilidades semelhantes às humanas. A partir daí, a IA passou a ser reconhecida como um campo científico em formação.
Apesar do entusiasmo, ainda havia uma limitação fundamental: a tecnologia da época não possuía poder de processamento suficiente para lidar com a imensa quantidade de dados que tais sistemas exigiriam.
Mesmo assim, o tema ganhou força no imaginário popular, impulsionando produções culturais que exploravam de forma criativa e, muitas vezes, visionária, as possibilidades da inteligência artificial.
Avanços tecnológicos da IA ao longo dos anos
O verdadeiro salto da inteligência artificial começou nos anos 1990, quando os progressos tecnológicos abriram espaço para desafios antes impensáveis.
Um marco dessa época foi a criação de computadores projetados para enfrentar humanos em competições estratégicas, como os famosos duelos de xadrez entre Garry Kasparov, campeão mundial soviético, e sistemas desenvolvidos especialmente para competir com ele.
Kasparov manteve a superioridade por um tempo, mas em 1997 a história mudou: o supercomputador Deep Blue, da IBM, conseguiu derrotá-lo, tornando-se um símbolo da força crescente das máquinas.
Anos depois, em 2016, a IA voltou a surpreender ao vencer, pela primeira vez, um campeão mundial do complexo jogo de tabuleiro chinês Go. Essa façanha foi alcançada pelo AlphaGo, criado pela DeepMind, empresa que faz parte do Google.
Hoje, as IAs estão mais próximas do cotidiano. Com o lançamento de ferramentas como ChatGPT e MidJourney, qualquer pessoa, mesmo sem formação em tecnologia, pode explorar os benefícios da IA para produzir textos, imagens ou até automatizar atividades do dia a dia.
Esses recursos conversam de forma natural com os usuários e já se tornaram aliados importantes também no ambiente corporativo.
Atualmente, já vemos aplicações práticas em setores diversos, como no atendimento ao cliente, com chatbots inteligentes que utilizam PLN para oferecer respostas rápidas, precisas e humanizadas.
Exemplos de ferramentas de IA
Hoje já convivemos com diferentes soluções de inteligência artificial aplicadas em tarefas variadas do dia a dia. Veja alguns exemplos de destaque:
- ChatGPT
- MidJourney
- Gemini
- DALL-E
Benefícios da Inteligência Artificial
A inteligência artificial traz vantagens significativas em diversas áreas e aplicações. Entre os benefícios mais frequentemente destacados, podemos citar:
Automação de tarefas repetitivas
A IA tem a capacidade de executar tarefas rotineiras e repetitivas, sejam elas digitais ou físicas, como separação de produtos em armazéns e processos industriais.
Ao assumir essas atividades, a inteligência artificial libera os profissionais para se dedicarem a funções mais criativas e estratégicas, de maior valor agregado.
Apoio à tomada de decisões
Seja para auxiliar decisões humanas ou automatizá-las completamente, a IA permite análises mais rápidas e precisas, oferecendo decisões baseadas em dados confiáveis.
Combinada à automação, ela possibilita que empresas aproveitem oportunidades e enfrentem crises de forma imediata, em tempo real, sem depender da intervenção humana.
Redução de erros humanos
A IA contribui para minimizar falhas humanas ao guiar os profissionais pelos processos corretos, sinalizar possíveis equívocos antes que ocorram ou assumir tarefas de forma totalmente automatizada.
Isso é crucial em setores como a saúde, onde a robótica cirúrgica com IA garante precisão constante. Além disso, algoritmos de aprendizado de máquina aprimoram continuamente seu desempenho, aprendendo com novos dados e experiências.
Disponibilidade e consistência 24 horas
A inteligência artificial funciona sem interrupções, mantendo desempenho estável em qualquer horário. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais reduzem a necessidade de pessoal em atendimento ao cliente, enquanto aplicações industriais garantem qualidade e produtividade constantes ao executar tarefas repetitivas ou complexas.
Redução de riscos físicos
Ao assumir funções perigosas a IA protege os trabalhadores, eliminando riscos de ferimentos ou acidentes graves. Veículos autônomos e outros sistemas automatizados ainda em desenvolvimento também oferecem potencial para aumentar a segurança de passageiros e operadores em diferentes contextos.
Impacto da IA na sociedade
Depois de conhecer quem criou a inteligência artificial, o próximo passo é refletir sobre seus efeitos diretos na sociedade.
Nos últimos anos, temos acompanhado serviços que já apresentam resultados impressionantes, muitas vezes superando as expectativas do público em geral. Diante disso, três áreas se destacam nas discussões sobre o impacto da IA.
Transformações no mercado do trabalho
Um dos debates mais recorrentes diz respeito à substituição da força de trabalho humana por sistemas automatizados. Diversas funções que antes dependiam de pessoas já podem ser executadas por inteligências artificiais com maior rapidez, precisão e eficiência.
Um levantamento divulgado pela Gupy mostra que, segundo estimativas da PwC, a inteligência artificial pode gerar cerca de 2,7 milhões de novas vagas de trabalho no Reino Unido até 2037.
Já a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta, em um estudo recente, que apenas entre 2% e 5% das ocupações atuais têm chances reais de serem substituídas pela tecnologia, o que indica que a tendência é mais de transformação do mercado do que de perda em massa de empregos.
Desafios no campo artístico
Outra questão que gera debate é o uso da IA para criar de imagens, músicas e outras formas de arte. A preocupação não se limita apenas ao receio de que artistas humanos percam espaço, mas também ao modo como esses sistemas foram treinados: muitos deles utilizaram obras de diferentes criadores sem autorização prévia.
Na prática, isso significa que a IA consegue imitar estilos artísticos sem reconhecer ou compensar seus autores, levantando dilemas éticos e jurídicos que ainda precisam ser regulamentados.
Segurança e uso de dados
Para que um sistema de IA funcione, é necessário processar grandes volumes de dados. Isso levanta uma questão crítica: quem controla essas informações e de que forma elas são utilizadas?
Hoje, a proteção de dados pessoais é um dos assuntos mais relevantes em nível global. Sem medidas de segurança adequadas, abre-se espaço para riscos como vazamentos de informações, uso indevido para fins comerciais ou até mesmo crimes cibernéticos.
Tipos de Inteligência Artificial
As aplicações de IA podem ser organizadas em diferentes tipos, de acordo com suas capacidades. Essa classificação não é fixa, já que a tecnologia continua evoluindo rapidamente, mas três grandes categorias se destacam:
1. Inteligência Artificial Estreita (Narrow AI)
Também chamada de "IA fraca", é a mais usada atualmente. Foi projetada para executar tarefas específicas e resolver problemas bem delimitados. Dentro dela, temos:
- Máquinas reativas: não utilizam memória e respondem apenas a comandos imediatos. Um exemplo histórico é o Deep Blue, da IBM, que derrotou Garry Kasparov no xadrez em 1997.
- Máquinas de memória limitada: conseguem armazenar informações e aprender com interações, possibilitando decisões simples. É o caso dos algoritmos de recomendação da Netflix ou dos assistentes de voz, como Siri e Alexa.
2. Inteligência Artificial Geral (General AI)
Conhecida como "IA forte", ainda é um conceito em desenvolvimento. Diferente da IA estreita, teria a capacidade de aprender de forma autônoma e executar qualquer atividade cognitiva humana, como raciocinar, interpretar contextos, resolver novos problemas e se adaptar a diferentes situações. Embora esteja em fase de pesquisa, é considerada uma das metas mais ambiciosas do setor.
3. Superinteligência Artificial (Artificial Superintelligence – ASI)
Esse tipo ainda pertence ao campo teórico. A ideia é que uma IA com essa capacidade ultrapassaria a inteligência humana, criando soluções e tomando decisões em áreas que envolvem ciência, arte ou relações sociais.
Esse possível avanço, no entanto, levanta discussões sobre ética, segurança e controle humano diante de sistemas autônomos cada vez mais poderosos.
Utilize uma IA no seu atendimento
Agora que você conheceu mais sobre quem criou a inteligência artificial, queremos te apresentar uma ferramenta para otimizar e agilizar o seu atendimento. O JivoChat conta com uma ferramenta de IA para otimizar o atendimento em todos os canais integrados.
Com ela, é possível criar respostas automáticas, mesmo quando a equipe humana estiver ocupada, garantindo que o cliente receba suporte imediato.
Quem criou a inteligência artificial
Os atendentes podem utilizar mensagens rápidas, escolher sugestões geradas pela IA, editar antes de enviar ou enviar diretamente sem alterações, oferecendo mais agilidade e consistência no atendimento.
Principais recursos do Chatbot com IA do JivoChat
- Suporte contínuo, 24 horas por dia
- Atendimento em múltiplos idiomas
- Integração com diversas plataformas
- Conexão com sistemas de inteligência artificial
- Geração de códigos e scripts programáveis
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